quinta-feira, 22 de maio de 2008

Resumo do capítulo 9: A avaliação do evento

A avaliação do evento é uma parte muito importante para os envolvidos com o mesmo (patrocinadores, promotores, organizadores etc), pois, dessa forma, os pontos positivos e negativos poderão ser avaliados, e assim o próximo poderá ser melhorado.
Para a realização dessa fase, é necessário que o promotor do evento utilize critérios para saber se o evento saiu da maneira esperada e se o mesmo poderia ter sido melhor, analisando com isso os erros, onde e como melhorar, para as próximas edições (se houver).
De acordo com os objetivos, o patrocinador precisa saber se o investimento teve o retorno esperado e estes não precisam ser os mesmos do promotor do evento. Quanto mais claro os objetivos forem, mais fácil será avaliação final do evento.
Dessa forma, o promotor do evento deverá no planejamento do evento, explicitar de forma genérica e depois especificamente, os objetivos a serem alcançados. Elaborar um check-list (uma lista com objetivos) torna-se possível uma leitura objetiva dos resultados e ilustra as conclusões apresentadas.
A avaliação do ponto de vista dos participantes é de extremo interesse dos patrocinadores e do promotor do evento. As opiniões de cada tipo de visitante deverão ser avaliadas de maneiras diferentes, pois o visitante vip terá opinião diferente dos que foram por vontade própria.
Finalmente, após tudo avaliado, deve-se discutir com o patrocinador os resultados, visando terminar a avaliação e também propiciar a venda da próxima edição ou próximo evento realizado pelo promotor.

Curiosidades sobre o Jazz




O jazz é uma manifestação artística musical originária dos Estados Unidos da América. Tal manifestação teria surgido por volta do início do século XX na região estadunidense de Nova Orleans e em suas proximidades, tendo na cultura popular e na criatividade das comunidades negras que ali viviam um de seus espaços de desenvolvimento mais importantes.



O Jazz se desenvolveu com a mistura de várias tradições musicais, em particular a
afro americana. Esta nova forma de se fazer música incorporava blue notes, chamada e resposta, forma sincopada, polirritmia, improvisação e notas com swing do ragtime. Os instrumentos musicais básicos para o Jazz são aqueles usados em bandas marciais e bandas de dança: metais, palhetas e baterias. Uma pequena banda de músicos, a maioria deles vindos de Nova Orleans, tiveram participação importante no desenvolvimento e disseminação do Jazz.

domingo, 18 de maio de 2008

Resumo do capítulo 8: Comunicação e venda do projeto

Com o projeto elaborado, identificoados os possíveis investidores, verificada sua viabilidade financeira e sendo feito o seu planejamento comercial, é chegada a hora de vender o projeto aos possíveis investidores, que se caracteriza como a etapa mais difícil de ser realizada pelo promotor.
Dois grandes desafios se apresentam: driblar possíveis recusas e vencer a concorrência. O promotor deve-se mostrar comunicarivo e possuir a habilidade de conseguir o intento.
A venda de patrocínio acontece em algumas etepas, que são: agendamento da visita, primeira reunião, apresentação do projeto, negociação, conclusão da venda e follow-up.
Fase I – Agendamento da visita
O promotor, na maioria das vezes, representa uma empresa. Assim, como o patrocinador, também representa uma empresa. Portanto, acontece, na venda de eventos, o caso típico do Business-to-Business (B2B), que são diferentes de uma venda a um consumidor final.
Existem algumas dificuldades nesse tipo de venda, que são:
(1) ciclo de vendas longo;
(2) exigências de vendas pessoais, em equipe;
(3) tranposição de barreiras.
A primeira fase consiste no agendamento da visita, em que o promotor tem que enfretar a barreira: as secretárias das empresas. São treinadas para afastar contatos que não sejam de interesse de seus superiores e, até mesmo os promotores de evento, sendo que o evento nem tenho sido avaliado.
Se constitui em uma fase complicada, mas o promotor deve saber se articular para transpor a essa barreira e encontrar as brechas que existem nas mesmas.
Entretanto, as secretárias não podem negar todas as propostas que aparecem, pois podem ser de interesse de seus superiores. Elas então são instruídas a fazer um processo de escolha, onde são típicas perguntas como:
– “É para vender alguma coisa?”;
– “Agora ele não pode atender”, “Ele está ocupado”, “Ele está em reunião”, Neste momento ele não se encontra”;
– “Qual é mesmo a sua empresa?”
– “Ah, é sobre eventos? Vou te transferir para o Jõao, trainee da área de comunicação”.
O vendedor tem que estar pronto para responder a essas questões, sabendo o que, quando e como falar. Por isso, pode-se considerar o agendamento de uma reunião como uma venda.
Algumas pessoas possuem o dom de vender, mas outras precisam de um treinamento no assunto.
O uso do telefone também se constitui em uma habilidade essencial na questão do agendamento de reuniões.
Algumas regras básicas são muito importantes para que que haja sucesso nos contatos telefônicos:
– preparar o discurso, antes de qualquer ligação;
– não perder o foco ou esquecer o objetivo da ligação;
– ser direto e objetivo;
– mostrar firmeza e autoconfiança, mas sem arrogância;
– ser sério, porém simpático.
Além destas também se pode citar como sugestões para abordagens pelo telefone:
– apresentação pessoal: deve ser informado o seu nome e o da empresa completos, de maneira clara e segura;
– transpor barreiras de entrada: existem outras barreiras de entrada além das secretárias, que também são treinadas para tentar barrar o vendedor. Este deve se mostrar seguro se apresentando sem nenhum tipo de formalidade para demostrar um certo nível de intimidade, evitar respostas negativas e ser direto e firme. Mostrar urgência do contato é uma forma eficaz de mobilizar a pessoa que o atende.
– conseguir o agendamento: o vendedor deve agora tentar convencer o seu contato-target à atendê-lo, utilizando-se de seu network ou de sua empresa. É importante ressaltar que existem vários níveis de network que devem ser considerados pelo vendedor na hora da venda do projeto.
Fase II – Primeira reunião
É a fase onde o promotor deve se valer de seu entusiasmo e de informções estratégicas pertinentes ao momento da empresa para despertar uma curiosidade capaz de levar o contato a chamá-lo para explicar melhor suas idéias. Tudo o que for dito deve ser expresso de maneira direta e breve, sem nenhuma margem para dúvidas.Nesta fase deve se dar um diálogo entre as duas partes para que a proposta e todas as dúvidas sejam bem explicadas e esclarecidas.
São essenciais ao sucesso desta fase as seguintes regras:
– Empatia
– Conhecimento
– Abordagem consultiva
– Motivação
Após respeitando-se estas regras, o vendedor ainda pode se valer de algumas perguntas para contribuir ainda mais na articulação de seus objetivos com os de seu contato-target.
Fase III – A apresentação do projeto
O momento ideal para apresentar o projeto e a proposta comercial se consiste quando o vendedor se sente pronto e certo de sua abordagem, que acontecer ou não na primeira reunião.
Algumas regras são essenciais na preparação desse momento:
– Tempo da apresentação
– Infra-estrutura tecnológica
– Forma de apresentação
– Cópias da apresentação
– Customização real
Podem ser inseridas mensagens ligadas aos fatores motivadores do contato-target, durante a apresentação do projeto.
Fase IV – A negociação
A fase de negociação somente acontece após a apresentação do projeto e da proposta comercial, na qual o vendedor deve estar pronto para enfrentar uma série de objeções e questionamentos sobre o projeto e seu valor. Existem dois tipos de situações possíveis de objeções:
– Negativa firma e decidida: quando as objeções são muito fechadas e fortes, o vendedor estó perto de fracassar em sua venda.
– Questionamentos e negativas abertas: quando o cliente levanta dúvidas e faz perguntas ou objeções “flexíveis”, pode estar demonstrando interesse, mas existe ainda algo a resolver.
Algumas regras para se fazer uma boa argumentação sobre destas objeções são:
– Não brigar por posições
– Não ficar preso a uma objeção
– Ouvir e dar crédito ao cliente
Fase V – Conclusão
É preciso diferenciar dama e um possível patricinador.Não se pode contar com os recursos que não estejam em suas mãos. A negociação somente termina quando é feita a assinatura do contrato.
O vendedor deve possuir a habilidade de ser imediatista, para não perder o foco nem o objetivo final da negociação, que é a assinatura do contrato.
Fase VI – Follow-up
O processo de venda ainda não se encerra com a obtenção dos recursos necessários para o andamento do projeto.
A etapa de follow-up é necessária para que o vendedor possa garantir a satisfação do cliente, levando-o a investir em futuras edições e em outros projetos apresentados pela empresa.
Deve ser agendada uma reunião de follow-up, durante ou logo após o evento, onde uma pesquisa será realizada junto aos patrocinadores.
Caso seja conveniente, também deve se aproveitar dessa oportunidade para obter a pré-assinatura para a próxima edição do evento.

sábado, 10 de maio de 2008

Resumo do capítulo 7: Desenvolvimento de um plano de ataque

O que será mostrado neste capítulo é o desenvolvimento de um plano de ataque e, para isso, ele deve ser personalizado para cada candidato.
É necessária uma pesquisa aprofundada sobre as necessidades e desejos de cada empresa.
Então, o mais importante é o estudo dos suspects.
Estudo dos suspects
Estudar os suspects significa conhecer o perfil das empresas, seus objetivos de marketing, suas estratégias de eventos e seu orçamento destinado a eventos.
Processo decisório
Perguntas que influenciam no entendimento do processo decisório de compra sob a perspectiva de cada suspect.
- Que papel cada pessoa da empresa desempenha?
- Qual o fluxo de decisão?
- Quando elas decidem?
Que papel cada pessoa desempenha
Antes de qualquer coisa, deve-se identificar a pessoa certa a ser abordada em um primeiro contato.
Quanto mais rápido isso for feito, menor será o ciclo e mais bem-sucedida será a venda do projeto.
Algumas pessoas, mesmo que não sejam identificadas claramente, podem ter um grande poder de decisão.
Pessoas que participam do processo decisório:
- Decisor final: pessoas que dão a palavra final da decisão.
- Influenciador: pessoas que têm poder de fazer as coisas acontecerem dentro da empresa.
- Consultor: pessoas de fora da empresa que podem ser consultadas sobre as vantagens e desvantagens do projeto.
- Executores: pessoas da área que serão responsáveis pela execução do evento e que, portanto, podem sinalizar pontos fortes e fracos do projeto.
Para cada pessoa haverá uma forma ideal de abordagem.
Fluxo de decisão
Nesta fase, além de identificar os responsáveis pela decisão de projetos de eventos, deve-se estudar o fluxo desse processo e o tempo médio de sua execução.
Um projeto pode entrar em uma empresa de duas formas: um promotor de evento oferece o projeto ou a empresa toma conhecimento do projeto ao pesquisar eventos que estejam alinhados aos seus objetivos de marketing. A primeira forma é a mais comum.
Caminho 1: promotor propõe evento
Em projetos de eventos culturais ou sociais que envolvam a utilização das leis de incentivo fiscal, o fluxo deve prever uma etapa a mais, referente à análise jurídica do projeto, desenvolvida pelo departamento jurídico da empresa e pelo departamento financeiro.
Outros fatores podem ser analisados pelas empresas quando selecionam projetos:
1. Tradição do promotor do evento
2. Participação de outros patrocinadores
3. Cláusulas do contrato
4. Resultado de edições anteriores
Caminho 2: empresa pesquisa projetos a patrocinar
Na pesquisa de projetos de eventos de uma empresa, as principais fontes utilizadas são:
A. Equipe de vendas: por estarem no mercado, visitando clientes e participando de eventos, com oportunidade de encontra-los.
B. Prestadores de serviço: agencias de comunicação, propaganda, assessoria de imprensa e de captação de recursos para patrocínio cultural.
C. Mídia: principais eventos contam com a divulgação na mídia. Revistas, jornais e websites.
D. Promotores tradicionais de eventos: identificar tradicionais promotores de eventos para verificar as novidades e até para propor novas idéias a serem desenvolvidas no futuro.
E. Inteligência de mercado: utilizar-se de seus recursos internos de inteligência de mercado para investigar os eventos que tenham a participação da concorrência.
Após tudo isso, a empresa parte para a seleção; para apoia-la, elabora uma planilha.
Quando eles decidem?
Deve-se saber qual a melhor época para se iniciar a negociação com os suspects.
Para saber a melhor época, relacionam-se os seguintes fatores:
A. Planejamento: costumam executar seus planos nos últimos meses do ano para que, ao iniciar o próximo exercício, já estejam com todas as ações preestabelecidas.
B. Calendário fiscal: empresas multinacionais, dependendo do país de origem, adotam um ano fiscal diferente. O promotor deve se certificar que o ano fiscal do suspect analisado corresponde ao comumente empregado no Brasil.
Para iniciar sua ação comercial, é preciso preparar a abordagem para que a mensagem seja eficiente e resulte em uma reunião com as pessoas corretas.Quando o vendedor não conhece o profissional que vai abordar, é preciso estabelecer um plano de entrada efetivo para cada contato dentro da empresa, contendo como itens o contato-target, objetivo da abordagem, forma de abordagem, mensagem e plano da conversa.
A mensagem é personalizada e varia de acordo com o nível hierárquico da pessoa na empresa.
O conjunto dos recursos de comunicação utilizados para contatar é denominado “campanha”.
Os recursos que são utilizados nas campanhas de venda de um projeto de evento são:
- e-mail de apresentação
- envio de material
- evento de lançamento
- telegrama
- campanha de mídia
- e-mails seqüenciais
A campanha de venda não deve levar em consideração apenas um dos referidos recursos. Ela deve estar apoiada em um conjunto. Se o vendedor conseguir planejar as ações de acordo com cada resposta dos contatos-target, pode contar com campanhas eficientes para cada situação de forma tão rápida que impressionará seus contatos.



sexta-feira, 9 de maio de 2008

Palestra: Intercâmbio cultural: INCRIÇÕES ABERTAS!!!





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Resumo do capítulo 6: Planejamento da venda

O sucesso na venda de um projeto de evento está relacionado ao bom planejamento, que inclui as fases de treinamento, elaboração de material de apoio e desenvolvimento do plano de ataque.
A fase de Treinamento envolve:
· Experiência na “aquisição” de patrocínio;
· Estudo do mercado de eventos;
· Estudo do projeto.
A segunda fase, elaboração de material de apoio, inclui a apresentação institucional, conceito do evento, público-alvo, formato, cotas, benefícios e valores, etc.
O plano de ataque, a terceira e última fase, refer-se ao estudo dos “suspects”, processo decisório, abordagens e campanhas personalizadas.
1. Treinamento
1.1 Experiência na aquisição de patrocínio
Nesta fase é importante que o vendedor do evento vivencie a aquisição de patrocínio de alguns eventos. O vendedor deveria colocar-se na posição do comprador para tentar compreender suas angústias e dificuldades ao apostar em um evento.
1.2 Estudo de mercado
É necessário conhecer o mercado de eventos, além de estudar e se atualizar constantemente sobre o stor, a concorrência, etc.
Outro fator importante é que o vendedor tenha um entendimento aprofundado do processo de organização de um evento.
1.3 Estudo do projeto
Fator essencial para a venda de um projetoé o conhecimento profundo que o vendedor deve ter do próprio projeto.
Para a obtenção de domínio total sobre o projeto do evento significa estudar e compreender os seus aspectos estratégicos e os operacionais.
Na maioria das vezes, um comprador não irá patrocinar um projeto cujo próprio vendedor desconheça o mesmo.
2. Elaboração de material de apoio
Após a estruturação do projeto de um evento, o promotor deve elaborar um documento que apresente a empresa, o projeto de forma profissional, convicente e abrangente.
Esse documento auxiliará o vendedor a negociar com possíveis patrocinadores.
2.1 Apresentação institucional da empresa promotora
Nessa parte, devem ser apresentadas a empresa e sua história. Caso a empresa seja recente, os promotores devem fornecer os seus próprios históricos profissionais para justificar a abertura do negócio.
2.2 Conceito do evento
Após a apresentação da empresa e sua história, deve-se apresentar, de forma clara, o conceito principal do evento, definindo a estruturação do projeto. Esse item deve conter o tema central, missão, objetivos (principal e secundários), público-alvo do evento.
2.3 Justificativa
Nessa parte, devem ser apresentados os dados que comprovem a relevância do evento e mostrar a necessidade ou tendência forte de mercado.
2.3 Público-alvo
Deve ser feita uma apresentação mais pormenorizada possível do perfil e das características em comum dos participantes a serem convidados.
2.4 Formato do evento
No formato do evento devem constar:
- Local: mostrar a relação do local com o evento. Colocar endereço completo, direção para se chegar ao local, suas características e justificar a escolha do mesmo;
- Data: deve estar impressa já na capa do documento (assim como o local);
- Atividades: devem ser descritas todas as atividades previsatas no evento, mostrando as possibilidades de interação entre patrocinadores e participantes;
- Palestrantes: devem ser exibidas no documento informações importantes sobre cada palestrante, além de conter o tema da palestra com tópicos do conteúdo, histórico do palestrante e o motivo da sua escolha;
- Programação: deve conter data, horário de início e término das atividades, além de fazer com que o comprador consiga identificar o que ocorrerá a cada instante do evento.
2.5 Cotas de patrocínio, benefícios e valores
Deve constar a apresentação dos seguintes itens de cotas de patrocínio:
– Benefícios oferecidos: os benefícios devem ser descritos de forma clara e abrangente e, devem ser, pricipalmente, efetivos.
– Número de cotas, valor de investimento e condições de pagamento.
– Construção de uma proposta única de vaçor.
2.6 Outras informações que fazem toda a diferença
Esse item deve conter os participantes e patrocinadores que já foram confirmados.
A terceira fase, o plano de ataques, será abordado no capítulo 07 deste mesmo livro.

sábado, 3 de maio de 2008

Resumo do capítulo 5: Previsão dos resultados da arrecadação de recursos

De posse de informações como valor total do evento, objetivo do número de investidores, target de investidores e níveis de cotas de patrocínio, é possível construir cenários diferentes na formatação do pacote de patrocínio e simular resultados de cada um. Para isso, parte ser da construção de um funil de prospecção contendo as diferentes fases da venda de um projeto de evento e depois se efetua o cálculo de cada uma de suas etapas. Há diferentes fases a serem percorridas pelo promotor na venda de um projeto, são elas: Suspects, Prospects, Leads, Leads qualificados, Oportunidades e Vendas.
O conjunto das fases do funil de prospecção constitui o que se chama de ciclo de vendas, e cada uma delas tem duração diferente, variando de empresa para empresa, de produto para produto e de setor para setor.
A amplitude do funil indica a eficácia do promotor de eventos em transformar suspects. Quanto mais estreito o funil, mais eficaz o promotor, e conseqüentemente, menores a duração do processo e os custos nele envolvidos.
Para efetuar o cálculo dos números de cada uma das fases do funil de prospecção necessários para atingir os resultados, o promotor deve ter estabelecido os níveis de cotas e o valor médio de cada uma; estimar o percentual de sucesso para cada etapa do funil.

A CONSTRUÇÃO DE CENÁRIOS DE COTAS DE PATROCÍNIO E SIMULAÇÃO DE RESULTADOS

Trabalhando com as três variáveis que interferem no resultado da comercialização de um projeto de evento
- Níveis de cotas, valor e número de patrocinadores para cada nível, é possível ao promotor do evento construir cenários e simular os resultados que possivelmente alcançará nesse processo.
Ao construir cenários e realizar as simulações, é necessário que o promotor tome algumas precauções, como:
- Considerar os benefícios constantes de cada nível para respeitar a regra custo-benefício.
- Verificar se há universo de patrocinadores
- Target suficiente para os cenários analisados.
- Tomar cuidado para não criar um “carnaval” de marcas.
- Tomar cuidado para não criar dependência de um único patrocinador.
- Simular também cenários com um, dois ou mais de três níveis.

domingo, 13 de abril de 2008

Palestra: Intercâmbio cultural - oportunidades e desafios

Objetivo geral

Divulgar as exigências do mercado em relação ao profissional de intercâmbio.

Objetivos específicos

- Expor as expectativas do mercado aos profissionais de turismo;
- identificar oportunidades de trabalho para o turismólogo;
- apresentar os programas de intercâmbio do STB.

Data: 13/05/08.

Horário: 08:50.

Duração: 1h de palestra e 30min aberta a perguntas.

Palestrantes: Gladislene e Frederico (profissionais do STB).

Local: Auditório do IEC.

Endereço: Av. Brasil, 2023, 7° andar - Praça da Liberdade.

Público-alvo: alunos do Curso de Turismo da PUC Minas.

Postagem de outros exemplos de eventos



domingo, 30 de março de 2008

Resumo do capítulo 4: Identificação, seleção e priorização de provedores de recursos para a realização de eventos

Para identificar e selecionar os patrocinadores e apoiadores de um evento é preciso que o promotor realize muitas pesquisas, para poder escolher os melhores candidatos para a realização do evento.
O patrocínio é a transferência de recursos financeiros de um patrocinador para um promotor para a execução de um evento, e essa transferência de recursos possui a finalidade de promoção da marca do patrocinador.
As vantagens do patrocínio podem ser: financeira; alavancar a imagem do evento e do promotor; alavancar os resultados com a participação de parceiros.
As desvantagens são: efeito sombra; dependência; “carnaval de marcas”; “amigo-concorrente”.
Existem também outras fontes de obtenção de recursos, sendo elas: o patrocínio com uso das leis de incentivo fiscal, que se baseia na troca de recursos de patrocínio por abatimento nos impostos da empresa; o co-patrocínio, que ocorre quando duas empresas compartilham uma cota de patrocínio de evento; a parceria, que consiste na união de esforços e recursos de duas ou mais empresas; o apoio, que é a disponibilização de recursos próprios, não-financeiros, mas essenciais ao evento.
O apoio é usualmente empregado em diversas atividades: divulgação do evento, promoção do evento, administração da venda de ingressos, transporte, pacote de viagens e hospedagem, infra-estrutura e produção.
A empresa deve estabelecer os seus objetivos para a arrecadação dos recursos e o número-alvo de patrocinadores, antes de identificar os possíveis patrocinadores.
O número-alvo de patrocinadores possui o limite mínimo, onde não é possível trazer o retorno financeiro desejado, e o limite máximo, onde seriam extrapolados os resultados financeiros.
É preciso também realizar uma busca pelo mercado e listar todos os segmentos que poderiam vir a se interessar pelo evento.
Na lista de segmentos-alvos deve constar as categorias: segmentos diretos, segmentos indiretos e parceiros.
Após a elaboração da lista de segmentos, é preciso que o promotor prepare uma relação de todas as empresas constantes em cada um destes segmentos. As empresas devem ser listadas e classificadas.
O potencial de investimento dos segmentos-alvos deve ser calculado através da elaboração de duas planilhas. Uma contendo valores referentes ao investimento de parceiros e outra com valores dos segmentos patrocinadores. A soma dos resultados das duas planilhas irá representar o valor total estimado de recursos financeiros para o evento.
É preciso, depois de listar as empresas, selecionar as que serão contatadas comercialmente. Para fazer esta seleção, necessita-se de pesquisas que considerem alguns aspectos: o perfil das empresas; objetivos de marketing; estratégia de eventos; orçamento destinado a eventos.
O perfil da empresa varia de acordo com o tipo de evento e com o objetivo do promotor. As informações do perfil de uma empresa são referentes: nome, endereço, telefone etc. estas informações podem ser coletadas em fontes de domínio público, e o promotor deve ter conhecimento sobre a razão de cada informação coletada.
Os objetivos de marketing são os objetivos das empresas que optam por patrocinar eventos que estejam diretamente ligados ao plano de marketing.
O promotor tem acesso aos objetivos de seus patrocinadores por alguns motivos: parceria, desenvolvimento de um evento e seleção de target.
Os objetivos de marketing são divididos em três categorias: crescimento, aquisição e consolidação.
Para analisar a distribuição dos recursos financeiros e de marketing das empresas, é preciso observar o objetivo principal de acordo com cada atividade, que pode ser de: exposição da marca, relacionamento e vendas.
Outro aspecto deve ser considerado ao analisar o plano de marketing, que é o seu modelo de negócio.
O próximo passo do promotor de eventos é estudar a estratégia de eventos da empresa. É preciso estudar a fundo as estratégias das empresas para estabelecer com exatidão se a proposta é viável ou não.
A compilação de dados deve considerar somente os aspectos importantes para sua análise, que estão relacionados à: volume, sazonalidade, forma de participação, objetivo principal e tipo de evento.
Após estabelecer os objetivos, estratégias e planos de ação é definido pelas empresas o orçamento da área de marketing. A forma de estabelecer este valor é definir um percentual sobre a receita, passada ou projetada.
O promotor pode decidir sobre a viabilidade de seu projeto para determinada empresa a partir do conhecimento do orçamento disponível.
Depois da realização de todas estas pesquisas é possível ao promotor selecionar as empresas-alvo que serão abordadas comercialmente. As empresas podem ser divididas considerando dois aspectos: empresas com maior propensão a investir no patrocínio, divididas por parte, segmentos e outras categorias de interesse do promotor; empresas que mais interessam ao promotor. Esta lista permitirá ao promotor definir quais os patrocinadores devem receber maior atenção.Alguns critérios podem ser utilizados na escolha da priorização de target. Para cada critério é atribuída uma pontuação, que varia de 1 a 10. Os critérios são: valor de imagem, relacionamento, potencial de investimentos, histórico de investimentos e alinhamento do evento. Para o promotor obter o número total de pontos de cada empresa e a sua posição no ranking de potenciais patrocinadores por segmento, é necessário realizar uma planilha de cálculo.A partir do momento em que se define o universo das empresas potenciais investidoras, pode priorizar as empresas “preferidas”, que são denominadas must win.

sábado, 8 de março de 2008

Resumo do capítulo 3: Benefícios aos patrocinadores e cotas de patrocínio

Após serem definidas as atividades do evento, seu formato e público-alvo, é possível identificar os benefícios que serão oferecidos aos patrocinadores e também suas cotas de patrocínio.
Os benefícios que serão oferecidos aos patrocinadores devem ter relação com os objetivos principais do evento: exposição da marca, relacionamento e venda.
Os benefícios de geração de exposição da marca podem ser feitos através de divulgação na mídia; assessoria de imprensa; peças de divulgação; merchandising; patrocínio do translado ou patrocínio do key note speaker.
Em relação ao objetivo de relacionamentos, os benefícios aos patrocinadores podem ser oferecidos em palestras durante o evento, em estandes ou espaços exclusivos, em ações sociais e de entretenimento, que podem ser: atividades esportivas; almoços, jantares, coffe breaks ou coquetéis; salas de relaxamento ou beleza; shows; cursos de aperfeiçoamento profissional; sala de internet.
As empresas que patrocinam um evento, geralmente, o fazem com interesse na obtenção da lista de presentes. Para isso a empresa precisa traçar uma estratégia de ações pós-eventos, que devem se iniciar antes do evento, continuar durante sua execução e se perpetuar após seu término. Algumas idéias que podem ser oferecidas aos patrocinadores de ações pós-eventos são: mais do que um RSVP (inicias da expressão francesa “Répondez, s’il vous plaît”); contato pré-evento; mailling dos participantes; envio de material; pós-evento; administração do mailling e das ações.
O resultado da avaliação do evento, com diferentes análises de participantes ou do evento como um todo, deve ser oferecido, como parte dos benefícios aos patrocinadores, para facilitar a negociação do patrocínio.
O cálculo do valor do evento é uma fase essencial na estruturação do projeto, pois o promotor precisa garantir sua margem de lucro e ao mesmo tempo atrair investidores. As etapas para a definição do valor total do evento são: identificar o custo do evento para delimitar o nível mínimo de arrecadação ou a base do nível máximo de receita; calcular o valor do evento, que se divide em três fases: I – Fase de baixa concorrência; II – Fase de alta concorrência; III – Fase da busca pela vantagem competitiva. As cotas de patrocínio são definidas quando o promotor tem interesse na participação de mais de um patrocinador. Estas cotas são parcelas predefinidas para cada patrocinador, do valor total do evento.
Há três possibilidades de divisão do valor total do evento em cotas de patrocínio, sendo elas: um único patrocinador; mais de um patrocinador, com cotas de valores e benefícios semelhantes e mais de um patrocinador com cotas e valores diferentes.

Diferença entre translado e traslado

Segundo o dicionário da língua portuguesa:

TRANSLADO: Ato de transferência, transporte.

TRASLADO: Ato de trasladar; cópia; reprodução; modelo.

domingo, 2 de março de 2008

Resumo do capítulo 2: Estruturação da idéia de um evento em projeto

A estruturação da idéia de um evento é uma fase importante na elaboração de um evento. Nessa fase são discutidas a determinação do conceito do evento, a identificação do público-alvo e do perfil dos convidados e a escolha do formato do evento.
O conceito do evento resulta da definição do tema central, missão e objetivos.
O tema central pode ser, muitas vezes, o próprio título do evento ou sua descrição mais aprofundada. A escolha do título do evento deve ser muito bem pensada, pois o sucesso ou o fracasso do mesmo se relaciona diretamente ao seu título.
A missão de um evento deve ser capaz de transmitir o principal conceito do evento, seu propósito e sua contribuição para o mercado.Os objetivos do evento originam-se, a partir, da missão. São divididos entre objetivo principal e objetivos secundários.O objetivo principal apresenta o principal propósito do evento: o relacionamento, a divulgação da marca ou a execução de negócios e vendas.
Os objetivos secundários relacionam-se aos demais objetivos dos patrocinadores que serão atendidos de maneira secundária.A definição do público-alvo precisa estar de acordo com os objetivos do evento. Significa decidir quais empresas ou pessoas, de quais segmentos, regiões geográficas e perfis serão convidadas a participar do evento.
O promotor de evento deve definir, primeiramente se o público-alvo será composto por pessoas físicas ou jurídicas.
O formato do evento é composto por data, local, atividades e programa.
A escolha da data deve seguir alguns critérios: pesquisar datas comemorativas; pesquisar eventos concorrentes; considerar dias da semana mais apropriados; considerar datas de fechamento de vendas e sazonalidade.
Para definir o local do evento, o promotor deve considerar se o local combina com o foco do evento, se possui infra-estrutura necessária e se condiz com o orçamento disponível.
As atividades variam de acordo com o objetivo do evento. Essas atividades podem ser: palestras, reuniões, ações sociais, culturais e de entretenimento, estandes para exposição e vendas, entre outros.De acordo com as atividades do evento, realiza-se um programa geral que define seus horários, durações e conteúdo.

Tema central do evento à ser realizado

O evento à ser realizado será um Show de Jazz com a banda "Jazz Comfusion".

Missão:

Realizar um evento de Jazz em uma casa de show "à ser definida" , a data prevista será no dia 13 de dezembro de 2008, no sábado, o evento terá duração prevista de 2 horas e 30 minutos, o evento acontecerá aproximadamente ás 18:00 horas e finalizando às 20:30 horas.
Promover uma atividade que possibilitem a permanência dos participantes e do público alvo que apreziam este tipo de Show.

Objetivo:

Promover a banda Jazz Comfuzion que esta à 2 anos no mercado, sendo os integrantes da banda universitários e alguns ja formados em música pela UFMG, mas continuam estudando.
Os integrantes da banda são:

André Caran: Toca bateria, estuda Engenharia Ambiental;
Henrique Cabral: Toca teclado e sintetizador, estuda Arqueológia;
Pablo Maia: Toca guitarra, estuda Biologia;
Renato Gonçalves: Toca contra baixo, estuda Administração.

Público alvo:

O público e variado, com pessoas de todas as idades, sendo eles jovens ou pessoas mais velhas, que admiram o bom som do jazz.

Resumo do capítulo 1: Geração, seleção e teste de idéias para eventos

Na década de 50 os eventos começaram a se destacar na área de promoção de vendas. No Brasil isso ocorreu em 1958, e a Fenit (Feira Nacional da Indústria Têxtil) foi um dos eventos mais importantes realizados na época. Com a inauguração do Complexo Anhembi em 1970, é realizada a Feira do Salão do Automóvel. A venda de produtos nestes eventos ainda era inexistente.
A evolução destes eventos fez com que houvesse algumas modificações. Outras modalidades foram surgindo e o número e a diversidade desses eventos cresceram apresentando suas conseqüências. Aconteciam de forma desorganizada, muitos deles se repetiam devido a falta de novidade, além da quantidade de proposta que havia.
A criação de alguns requisitos tornaram-se fundamentais para a elaboração de um evento, como as idéias muito criativas, excelente estruturação, projetos e propostas adequadas, capacidade de comunicação e facilidade de vendas na busca de patrocínios que viabilizassem a realização de seus eventos.Para que um evento aconteça, é necessário antes estruturá-lo, planejá-lo. A elaboração de um projeto de evento consiste em várias etapas. As etapas são:
- Fontes de idéias;
- Idéias 1, 2, 3, ..., n;
- Análise e seleção de idéias;
- Teste e avaliação da idéia;
- Estruturação da idéia em um projeto de evento;
- Identificação, seleção e priorização de provedores de recurso;
- Planejamento da venda;
- Apresentação do projeto ao patrocinador;
- Aceito, com ressalvas: reformulação;
- Rejeitado: busca de outro patrocinador;
- Aceito:
- Execução do evento;
- Avaliação:
- Discussão:
- Venda de novo evento;
- Venda da próxima edição.
Quando se busca um novo projeto em eventos, várias idéias podem surgir. É preciso, entretanto, que a identificação da melhor idéia passe por um processo estruturado considerando três etapas: geração, seleção e teste.
Vários são as fontes que se pode recorrer na geração de idéias, mas algumas técnicas como observação, auto-análise, leitura, Brainstorming e Network são necessários para garantir seu melhor proveito. As fontes de geração de idéias são inúmeras e podem ser classificadas em duas categorias: internas e externas.
Boa parte das idéias surge dentro da própria empresa, seja por meio de uma estrutura formal e oficial de pesquisa, seja informalmente, promovendo-se Brainstorming entre os funcionários, adotando-se caixas de sugestões ou mesmo organizando-se pesquisas internas.
O profissional que pretende gerar idéias de novos eventos pode buscar informações externamente nas empresas com as quais se relaciona, nos concorrentes e ainda observando outros eventos, anúncios e reportagens, entre outros meios. As fontes externas são aquelas que surgem de conversas de clientes, fornecedores, concorrentes, dentre outros.
Na seleção de idéias são avaliadas todas as idéias geradas segundo critérios estabelecidos pela própria empresa, reduzindo-as a única ou a poucas idéias. Posto isso, devem ser analisados, em primeiro momento, de forma rápida, fatores como recursos necessários, pontos fracos e fortes, adequação à imagem da empresa e tendências de longo prazo.No processo rápido de seleção de idéias proposto pela autora, dois critérios são analisados: a demanda e a competência interna.
Ao selecionar uma idéia entre várias, é preciso analisar se ela representará valor real e único ao cliente e se irá perdurar no longo prazo. Isso significa avaliar o seu grau de inovação ou diferenciação no mercado. Mesmo que a idéia tenha sido gerada dentro ou fora da empresa, ela deve ser testada com o tipo de público a que se refere.
Uma forma muito comum de testar essa idéia é através de uma reunião informal, realizada com uma média de até 10 pessoas, para apresentar a idéia, chamada de focus group. Isso no caso das indústrias de bens de consumo. No caso da área de eventos, pode-se testar a idéia através de material impresso descrevendo a estratégia que será utilizada, o objetivo, o público-alvo e as características do evento. Com isso, o promotor pode realizar visitas à clientes potenciais para apresentá-lo.
Depois de tudo isso, o próximo passo a ser dado é a estruturação da idéia.

sábado, 1 de março de 2008

Introdução do livro Eventos: como criar, estruturar e captar recursos

O livro é uma obra essencial para aqueles que desejam transformar excelentes idéias em eventos de sucesso em um mercado cada vez mais competitivo e exigente. Ele oferece subsídios na geração, seleção e teste de idéias para eventos, estruturação da idéia de um evento em projeto, benefícios aos patrocínadores e cotas de patrocínio, identificação, seleção e priorização de provedores de recursos para a realização de eventos, prevenção dos resultados da arrecadação de recursos, planejamento da venda, desenvolvimento de um plano de ataque, comunicação e venda do projeto, avaliação do evento, apresentando, além da teoria pertinente, casos ilustrativos e informações de ordem prática.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Apresentação da aula inaugural




No dia 20 de fevereiro às 19 hs, no auditório 3 do prédio 43, que se localiza no Campus Coração Eucarístico, teve a apresentação da aula inaugural do curso de Turismo da Puc Minas.


A atividade foi ministrada pela turimóloga Fernanda Fonseca, atual diretora de estruturação do produto turístico da Superintendência de Desenvolvimento e Fomento da Secretaria de Estado do Turismo de Minas Gerais.


O tema da aula inaugural foi o produto turístico, onde ela explicou sobre as necessidades da estruturação de produtos turísticos e como estruturá-los, políticas públicas do turismo em Minas Gerais e cadeia produtiva.